O termo neurose (do grego neuron (nervo) e osis (condição doente ou anormal)) foi criado pelo médico escocês William Cullen em 1787 para indicar "desordens de sentidos e movimento" causadas por "efeitos gerais do sistema nervoso".
O distúrbio neurótico se refere a qualquer transtorno mental que, embora cause tensão, não interfere com o pensamento racional ou com a capacidade funcional da pessoa. Essa é uma diferença importante em relação à psicose, desordem mais severa.
Trata-se de uma reação exagerada do sistema nervoso em relação a uma experiência vivida (Reação Vivencial). Neurose é uma maneira da pessoa SER e de reagir à vida.
A pessoa É neurótica; não ESTÁ neurótica. Essa maneira de ser neurótica significa que a pessoa reage à vida através de reações vivenciais não normais; seja no sentido dessas reações serem desproporcionais, seja pelo fato de serem muito duradouras, seja pelo fato delas existirem mesmo que não exista uma causa vivencial aparente.
Segundo os especialistas essa maneira exagerada de reagir leva a pessoa neurótica a adotar uma série de comportamentos (evita lugares, procura estratégias para alívio da ansiedade... etc).
A neurose cura-se?
A neurose está muito dependente da personalidade da pessoa, das experiências de vida e do ambiente dentro do qual se movimenta. Ela poderá reaprender a lidar com as situações que habitualmente lhe provocam estados de ansiedade e insegurança.
Ela terá de iniciar um processo de mudança e transformação que a protejam de sentir de forma desmensurada os diferentes acontecimentos da vida. Uma ajuda psicológica por técnico competente poderá ajudar a ultrapassar o problema.
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